Tape Vs Disk Backup

tape_vs_disk

Certamente que os fabricantes de tecnologias de backup baseado em disco defenderão a utilização de disco, e os fabricantes de tape defenderão a utilização de tape para armazenamento de dados, mas a verdade é que nenhuma das duas tecnologias atenderá as necessidades de todas as organizações.

Em maio desse ano assisti uma apresentação de um dos diretores Sales da EMC Brasil, onde eles afirmam que a tape é coisa do passado devido a altas taxas de desduplicação de seus appliences entre diversos outros recursos realmente interessantes como as ferramentas de sizing e configuração de Storages que por sinal são bem evoluídos, e lembro que durante sua apresentação ele mencionava diversas tecnologias sempre se mostrando bastante preocupado com o fator segurança, até que me virei para ele e fiz a seguinte pergunta: -“E se pegar fogo?” risos… Naquele determinado momento, ele estava falando sobre o EMC Data Domain e como resposta mencionou que seria possível replicar esse ambiente para outro equipamento equivalente em um site distinto, ai me passou pela cabeça, Quanto vai me custar isso? E os dados históricos? Imagina se eu tiver grandes massas de dados históricos com longos períodos de retenção, quanto isso me custaria em licenciamento, appliences, conectividade, discos, energia, suporte para armazenar todos os meus dados em disco, com uma segunda cópia também em disco. É nesse ponto em que O IBM Spectrum Protect com suas avançadas definições de políticas de backup, juntamente com as soluções de fita da família TS da IBM se sobressaem no fator economia de investimentos, que normalmente falando-se de Brasil é o fator que mais implicará nas decisões de compra pois sabemos que com o Spectrum Protect é possível criar uma segunda cópia localmente dos dados e leva-las posteriormente para um cofre seguro e geograficamente distante do ambiente de produção sem a necessidade de ter uma segunda estrutura de backup.

Tive o privilégio de participar esse ano do IBM Systems Technical University, ou IBMSTU15, e o palestrante da IBM Juan Vazquez gerente de marcas da IBM mencionou sobre o anuncio de lançamento de uma tape com capacidade de armazenamento de 250 TB e que inclusive já existem duas grandes empresas no Brasil que utilizam essa tecnologia. Imagina qual seria o custo para armazenar 250 TB em disco ?. Li há pouco tempo ainda alguns estudos afirmam que em discos de 2,5 ou 3,5”, seria impossível obter com segurança rotações maiores do que 1500 rpm devido a questões físicas, como centrífugas, de temperatura, etc, e que tem-se em laboratório apenas mais duas gerações de discos posteriores, pois entende-se que já estamos chegando a capacidade máxima de armazenamento para rápidos (15K), que ainda é baixíssima comparadas com as tapes e seus roadmaps com diversas gerações posteriores.

Certamente que em um futuro acredito que não muito distante, haverá sim a viabilização dos meios de conexão e discos “sólidos”, mas a meu entender aqui fica claro que ainda alguns casos a melhor escolha será disco para armazenamento de dados, em outros a tape, que por sinal como vimos acima está longe de acabar ou ficar obsoleta, porém na maioria dos casos certamente a melhor escolha seria somar as vantagens de ambas as tecnologias, obtendo acesso rápido e cache das as informações mais acessadas e armazenamento de dados históricos há baixo custo.

— Roberto Sobrinho

Deixe um comentário